segunda-feira, 23 de março de 2009

De passagem pelo Duque


Como diria Theóphilo de Vasconcellos, espetacular narrador de turfe da Rádio Jornal do Brasil, o Botafogo passou de passagem pelo Duque das Caixas, aliás Duque de Caxias, metendo quatro balaços no gol adversário. Foi uma vitória clara e límpida mas creio que o Glorioso, pelo menos no primeiro tempo, andou um pouco mascarado. Mas depois que encontrou seu melhor jogo sobrou em campo, podendo ter chegado aos 5 a 0 não fosse o inacreditável gol perdido por Victor Simões embaixo da baliza.

A Taça GB, numa promoção da administração de Maurício Assumpção, foi exibida aos torcedores (foto), que fizeram questão de registrar em fotografia sua passagem pelo Engenhão. Só que o menino da foto humilhou: além de posar ao lado da taça, ainda desfraldou a mais bonita bandeira de que se tem notícia em matéria de clubes de futebol. Um dia, quem sabe, se me esforçar muito neste blog, ganho uma do meu clube querido? É esperar para ver. E em matéria de Botafogo sempre tenho a maior paciência.

Mas meu assunto hoje é outro. Quero falar de Donizete, o Pantera, que Victor Simões está sempre homenageando. E deixo no ar a pergunta para meus leitores, que sabem mais de Botafogo do que eu: o Donizete foi mais importante no Botafogo ou no Vasco?

Fiz o questionamento porque às vésperas de Botafogo x Vasco, Donizete declarou que iria torcer por um empate de 3 a 3. Como ele foi um dos heróis (ao lado de Túlio Maravilha) na partida decisiva contra os cabelos vermelhos do Santos, em 95, pensei que ele, Pantera, tivesse um carinho mais especial pelo Botafogo.

Eu me recordo de que, segundo me relatou Carlos Augusto Montenegro, o Pantera jogou à meia bomba, com um princípio de estiramento muscular na coxa. E chegou a fazer teste no corredor do hotel onde o Botafogo estava concentrado. Mesmo assim, sem render o que podia – e sempre foi dono de uma explosão fantástica – meteu uma bola no travessão quase ao final da partida no Pacaembu. Agora, fico sabendo que ele é meio vascaíno, ao contrário de Maurício e Gonçalves, que aderiram ao alvinegro. Será que alguém pode torcer para dois clubes?

É uma coisa fantástica ou não?

Mudando de assunto, volto a elogiar a seriedade e postura de Leandro Guerreiro em mais uma partida. Aliás, Juninho também. Juninho fez a besteira de ir para o São Paulo, amargou a cerca, e está de volta ao clube de onde nunca deveria ter saído. E vamos para um novo compromisso no Campeonato Estadual porque o Vasco, depois de abater o Flamengo como se abate um belo urubu, vem aí com a corda toda. Vamos que vamos...

7 comentários:

Anônimo disse...

Amigo Roberto Porto, acho que o Donizete é botafoguense; ele só quis ser simpático com o time da Colina, onde também foi campeão. Não dá prá ser simpático é com aquele time que pensa que é melhor do que os outros - incluindo os seus torcedores - e que apanhou do Vasco. Era pro Fogão ter dado uma bela surra neles no primeiro turno, mas, fomos bonzinhos com eles e permitimos o empate no final. Agora acredito que o Botafogo está mesmo no caminho do título. Aquela derrota para o Vasco foi uma lição contra a presunção. Ninguém é campeão antes da hora. E os vascaínos já estão embarcando nessa. Devem estar pensando que, se ganharem o 2º turno, vencerão de novo o Botafogo. Coitados!! O Botafogo é O MAIOR TIME DE FUTEBOL DO PLANETA TERRA!!! e "não pode perder prá ninguém". Saudações alvinegras.

Anônimo disse...

Donizette é botafoguense, tanto que era participante de umas das torcidas organizadas antes de ser jogador profissional.

Gil disse...

Mestre Porto,
Preocupa-me essa soberba, presunção e o salto alto nas chuteiras dos jogadores e quem sabe no sapato do treinador.
Acredito que essa é a grande diferença dos jogadores atuais para os de um passado recente. Antigamente os jogadores eram "feras", pois abatiam o próximo adversário como se fosse o primeiro.

Quanto a sua pergunto só sei dizer que o filho do Donizete é um BOTAFOGUENSE de quatro costados.

Abs e Sds, BOTAFOGUENSES!!!

Luiz Rogério disse...

Roberto,

Até onde eu sei o Donizete é botafoguense, mas gosta de fazer "média" com a torcida vascaína por causa da Taça Libertadores.

Lembro de estar ouvindo a Rádio Globo a caminho do Maracanã, para assistir a final da Taça Guanabara de 1997 entre Botafogo e Vasco e Donizete era o convidado especial da rádio, sendo que nesse dia pergutaram a ele para quem estaria torcendo, a resposta foi ... BOTAFOGO!

Desde a primeira passagem dele pelo Botafogo em 1989, quando veio contratado ao Volta Redonda no final daquele inesquecível Campeonato Carioca, que o Donizete já dizia ser botafoguense desde criança.

Acho que ele foi importante para os dois clubes.

Forte abraço.

Saudações Alvinegras!!!

Anônimo disse...

Mestre Roberto,

O Pantera Donizete foi diplomático, e escolheu ficar em cima do muro. Mas o Botafogo sem dúvida foi o clube que o reprojetou no futebol brasileiro, e foi graças ao Glorioso que ele foi a seleção brasileira em 95 formando ataque com Túlio Maravilha, num time que ainda tinha o Sérgio Manoel. Com esses jogadores o Brasil venceu a Argentina por 1 a zero em Buenos Aires, se lembra?

Enfim, é difícil definir pra que time ele torce realmente.

Mas falando sobre o Fogão, realmente o grupo vem mostrando maturidade com jogadores como Leandro Guerreiro, Juninho e Reinaldo fazendo a diferença no comportamento da equipe em campo.

Sem dúvida, o Vasco é o time a ser batido mas o FLor tb vem correndo com chances.

Resta ao Fogão manter a pegada e ir vencendo os pequenos para depois, principalmente, Crescer na hora da decisão!

Avante Fogão!!!

Saudações alvinegras

Anônimo disse...

O Pantera é nosso!

Nós emprestamos para o WazCu, só assim para eles serem campeões, mas o Donizete brilhou mesmo foi no Glorioso.

Um abraço a todos.

Anônimo disse...

O Pantera é Botafoguense, só quis ser um pouco diplomático.
Ano passado, o Edmundo, atuando ainda pelo Vasco, disse que o motivo do seu filho ser Botafoguense era que ele ia muito aos jogos do Botafogo com o Donizete e seus filhos. É isso mesmo, até o filho do Animal é Botafoguense.
Saudações Alvinegras, Pablo Abreu, Juiz de Fora, MG.